sexta-feira, 7 de março de 2008

LUA NOVA de PEIXES 2008

Esta Lua Nova em Peixes, que ocorre a 7 de Março, às 17h15, é a última do ano astrológico, antecedendo o equinócio da primavera, que acolheremos a 20 de Março, às 5h56.

Fim de ciclo, convidando, portanto, a um balanço do ano que se iniciou com a primavera de 2007.

A cada um de o fazer, por si, consigo só, ou em boa companhia. E, não contem comigo para tal. Não, que eu não pudesse ser excelente companhia!

Claro que seria.

Mas apetece-me fazer o papel do psicanalista – perdoem-me a pretenciosa comparação – e dar apenas algumas indicações, muito poucas, que sirvam de pequeno auxiliar nesse trabalho de balanço e síntese, tão adequado a Peixes.

Uma lunação em conjunção a Urano presta-se a estas excentricidades. Mas eficazes, haja em vista o sextil com Júpiter, reforçado pela posição de Saturno, em sextil a Marte e em trígono a Plutão, a favorecer a concretização.

E, não me parece nada difícil esse trabalho de análise.

Desde logo, o Ascendente Virgem, que tanto aprecia a análise! Sobretudo quando o seu regente – Mercúrio – se encontra na Casa VI. Mas em Aquário.

Portanto, nada de críticas, ou auto críticas, repisadas ou mesquinhas. Antes, uma análise, com espírito de abertura, com vista a uma melhor vivência futura, mais humana e fraterna e menos dependente.

E, gostaria que partilhássemos essa análise. Que déssemos vivacidade ao blogue. Não a tem tido, certamente por minha falta.

Ao longo do ciclo, nos momentos de viragem, a Lua – símbolo do inconsciente, dos automatismos e da adaptabilidade, entre muitos outros atributos – assume características marcianas, de iniciativa e agressividade. De facto:

- no Quarto Crescente, que ocorre a 14 de Março, às 10h46, encontra-se em conjunção a Marte e em oposição a Plutão, e

- no Quarto Decrescente, que ocorre a 29 de Março, às 21h47, inverte a posição, fazendo conjunção com Plutão e oposição a Marte,

- na Lua Cheia, que ocorre a 21 de Março, às 18h41, no dia seguinte ao equinócio da Primavera, Lua e Sol envolvem-se numa Grande Cruz com Marte e Plutão. Cruz que coincide com a Cruz horária, tendo a Lua a rasar o Ascendente Balança e o Sol o Descendente Carneiro, obviamente. Plutão igualmente rasando o Fundo-do-Céu Capricórnio e Marte a 6º do Meio-do-Céu.

Temos ainda Saturno em oposição à conjunção Mercúrio / Vénus.

Não faltam razões para fortes tensões, que certamente se sentirão nesse dia.

Mas, como já estamos de sobreaviso, certamente as saberemos enfrentar.

E, convém nunca esquecer que são, muitas vezes, os momentos de grande tensão que nos trazem a luz necessária à resolução de questões ou situações difíceis.

O Ascendente Balança do momento de Lua Cheia incentiva à busca de harmonia e equilíbrio, e são esses também os sentimentos de que a Lua está impregnada.

Portanto, procuremos as razões das dificuldades, de modo a que pacificamente as possamos ultrapassar, assim como encontrar soluções adequadas, em vez de nos crucificarmos ou crucificarmos os que nos são próximos.

A propósito da primavera, cuja carta astral se indica a seguir, uma breve palavra.

Apetece-me dizer que é uma primavera saudosa do passado, com dificuldade em se afirmar, mas com muita vontade de o fazer. Haja em vista o Sol na Casa I, no vértice de uma dupla quadratura a Marte e a Plutão.

O Ascendente Peixes, Mercúrio e Vénus igualmente em Peixes e na XII, são geradores de enorme sensibilidade, mas também de uma certa tendência para a fuga, ou para o sonho, tanto mais que Neptuno, seu regente se encontra na XII.

Porém, Júpiter, 1º regente de Peixes, encontra-se na XI, em trígono à Lua e em sextil a Urano, favorecendo a expansão dos nossos projectos. Haverá, provavelmente, alguns obstáculos a ultrapassar, ocasionados pela sexquiquadratura entre Júpiter e Saturno.

Mas o sabor da vitória também será mais intenso, se não nos deixarmos subjugar pelos entraves!

Entremos então no novo ano astrológico com a firme determinação de prosseguirmos os nossos objectivos, de fazermos aquilo que realmente nos apaixona, ou, pelo menos, nos motiva e inspira. E façamo-lo com espírito crítico, mas abnegado, e com capacidade de adaptação.

Até breve.

RosaRio