domingo, 9 de dezembro de 2007

LUA NOVA de SAGITÁRIO 2007

Lua Nova Vida Nova, como diz o ditado (adaptado!).

Tanto mais verdadeiro quanto esta Lua Nova em Sagitário sucede à de Escorpião, tão propícia a limpezas profundas regeneradoras.

Terão sido ou não?

Será que aproveitámos dos dias mais favoráveis a tal?

Mas, nunca é tarde para invertermos um caminho que não nos convenha, seja lá em que domínio for.

Haja esperança, fé e ousadia!

E justamente a energia do Sagitário é imbuída de esperança, alegria, entusiasmo, fé e de grande sabedoria! Basta que seja bem aproveitada. Como tudo, aliás.

E eu a filosofar!

Pois, pois, em Sagitário é-me permitido.

Mas estou a dispersar-me um pouco. Claro, essa é também uma das características do Sagitário, vasto, expansivo, dispersivo... E, já que estou no périplo das suas características, acrescento que é um signo de espiritualidade, sempre em busca do conhecimento, do sentido profundo das coisas, da verdade. As viagens, a aventura e o desporto, sobretudo ao ar livre, também o fascinam.

Cautela, porém, com a tendência para exageros ou, pior ainda, para fanatismos, ou, no mínimo, para o missionarismo, tão frequentemente presentes na energia do Sagitário.

Feito este intróito, vejamos o que nos traz, ou melhor, o que nos proporciona esta LUA NOVA de SAGITÁRIO que ocorre neste domingo 9 de Dezembro, às 17h41, com cinco planetas em Sagitário.

Desde logo se me oferece assinalar as festas que ocorrem neste período, para nós, europeus e de raiz cristã, claro: o Natal e o Ano Novo, sobre as quais direi algo, mais à frente.

Acho que não podiam ocorrer sob a égide de outro signo, não vos parece?

E ocorrem também alguns acontecimentos astrológicos significativos:

a conjunção exacta entre Júpiter e Plutão, no dia 11, a 30º de Sagitário,

o início do Inverno a 22 às 6h03

e a retrogradação de Saturno a 19.

Pela influência da conjunção Júpiter/Plutão é de esperar transformações em diversos campos, como jurídico, religioso, económico, financeiro (bolsa, em especial), de política internacional, tanto mais importantes que esta conjunção precede a entrada de Plutão em Capricórnio (e de Júpiter também, claro, e mesmo antes), de que falaremos na Lua Nova de Capricórnio, já que ocorre no decurso desse ciclo.

A turbulência ou não que a conjunção possa provocar dependerá muito do relacionamento que estabelece com a configuração planetária – a carta astral - de cada um, seja país, instituição ou pessoa.

Mas, creio não errar ao assinalar que tocará os problemas migratórios, os problemas energéticos e ambientais e os direitos humanos, no curto prazo.

A médio prazo, quero crer que esta conjunção irá tocar o campo da ciência metafísica. A astrologia poderá vir a ser reconhecida pela comunidade científica – instituição capricorniana – como ciência. O mesmo se podendo vir a passar com a vidência, e a quiromancia, porque não?

E, na vigência deste ciclo lunar, a conjunção embora ainda não exacta, levará a acordos, contratos, convenções, ao relacionamento, em geral. Porquê? Porque ocorre na Casa VII da lunação, sendo Júpiter seu regente.

E, como a lunação – regida por Júpiter – se dá na Casa VI, em conjunção a Mercúrio – regente do Ascendente Gémeos – não nos falta capacidade de reflexão sobre os nossos limites, capacidade para assumirmos responsabilidades, para dizer não ao passado (àquilo que não nos convém, apenas) e preparar uma nova maneira de viver. A VI é uma Casa de transformação da nossa personalidade que nos prepara à vivência com o(s) outro(s). Transformação facilitada pelo facto do regente da VI, Plutão, se encontrar na VII, em conjunção com o regente dos luminares e da própria VII (Júpiter).

Essa reflexão poderá passar por algumas crises, de acção ou de reorientação, dada a dupla quadratura dos luminares a Saturno (na Casa IV) e Urano (na Casa X).

Talvez nos leve a encarar uma nova maneira de trabalhar, que resolva o conflito entre apoio à família e realização social, por exemplo. O eixo dos Nodos Lunares em conjunção exacta ao eixo Fundo-do-Céu / Meio-do-Céu parece-me favorecer essa hipótese.

E, quando falo em trabalho, não me posso cingir ao trabalho ganha-pão. O trabalho interior, sobre si próprio, de evolução, tem aqui cabimento.

E, a reforçar o trabalho temos Marte, que se encontra na Casa I, é o primeiro planeta que se levanta, faz um sextil exacto a Saturno, um trígono a Urano – justamente os dois planetas que se encontram em quadratura aos luminares – e ainda um trígono a Vénus.

Ah, aqui este último trígono, pode tocar outras áreas – da criatividade e dos amores. Pois não está Vénus na Casa V e em sextil a Saturno? Aproveitemos, portanto, este período, nomeadamente até ao Quarto Crescente, para reflectir sobre a maneira como vivemos o dia-a-dia e, sendo caso disso, reorientar o nosso trabalho de modo a melhor vivermos os relacionamentos e com maior profundidade (Vénus em Escorpião).

Os Governantes do Mundo bem poderiam reflectir sobre a celebração de acordos de paz e de protecção do planeta Terra, e sobre as questões de reordenamento jurídico, nomeadamente quanto à circulação de pessoas e bens. Serão estes alguns dos temas da Cimeira Euro Africana que encerra a 9?

A reflexão poderá estar presente ao longo de todo o período, tanto mais que Sol e Mercúrio se mantém sempre muito próximos.

No momento do QUARTO CRESCENTE, que ocorre na 2ª feira 17, às 10h17, Sol e Mercúrio estão apenas a 7´ de distância, conferindo uma capacidade intelectual elevadíssima, reforçada pela proximidade da conjunção Júpiter/Plutão.

Aproveitemo-la, em especial para todos os trabalhos que requeiram agudeza de espírito.

No dia seguinte, 18, Júpiter entra em Capricórnio, onde permanecerá cerca de um ano, incentivando a responsabilidade para com a sociedade e um espírito de estratégia política, que também pode degenerar em atitudes de fanatismo ou ditatoriais.

Tenhamos pois alguma cautela!

Tanto mais que logo a seguir, a 19, Saturno se torna retrógrado, podendo desencadear uma energia de bloqueio e ressentimento geradora de rigidez, atrasos, contratempos, o que, conjugado com o fanatismo que paira no ar, não augura um ambiente agradável. Tudo pode tornar-se pesado.

A energia capricorniana vai-se afirmando de dia para dia.

A 20 é a vez de Mercúrio nela penetrar, tornando-o – ou seja tornando-nos, na nossa maneira de comunicar - mais frio e lógico e um bocadinho céptico, o que nem sempre é mau, convenhamos.

Podemo-nos sentir mais sérios e reservados, com menos vontade de falar, ou, por outra, cingirmo-nos ao essencial.

Dois dias depois – às 6h03 de 22 - é a vez do Astro Rei entrar em Capricórnio, dando assim início ao Inverno. Situado entre Plutão e Júpiter, em conjunção estreita com ambos e oposto a Marte, detém uma poderosíssima energia regeneradora e capaz de permitir a concretização dos nossos projectos, tanto mais que Marte faz um trígono a Saturno.

E é imbuídos desta poderosa energia que chegamos à LUA CHEIA, na 2ª feira, 24, véspera do Natal, à 1h16.

A Lua está conjunta a Marte, em Caranguejo, os dois, portanto, em oposição ao aglomerado Plutão/Júpiter/Sol/Mercúrio. Atenção aos exageros emocionais e gastronómicos, também!

Não deixemos que a Ceia de Natal degenere em atritos familiares, nomeadamente entre irmãos, cunhados, sobrinhos, tios, primos, ou de vizinhança.

Instauremos a paz entre nós e o mundo estará em paz, apetece-me dizer.

E, não é tão difícil quanto isso, dado o trígono existente entre os três planetas que se encontram em Capricórnio – Júpiter, Sol e Mercúrio – e Saturno, seu regente.

Se não permitirmos que a emoção tome o passo da razão, poderemos mesmo resolver algumas questões familiares de ordem patrimonial.

Há, por outro lado, que ter cuidado com a circulação. Não levarão a nada os gritos, os insultos e as afirmações de prioridade. Ceder, pode evitar o uso da prioridade de chegar ao cemitério ou ao hospital! Pensemos nisso.

Façamos um esforço, neste período das festas, para circular com cautela, sem pressas, nem desejo de afirmação, contrariando as oposições de Marte a Sol e a Júpiter.

No dia de Natal temos um belo trígono entre Lua (em Caranguejo, intimista) e Vénus, favorecendo a sensibilidade e o intimismo, o que pode ser mais uma achega a um bom convívio de Natal.

A última fase do ciclo – QUARTO DECRESCENTE, na 2ª feira 31 de Dezembro, às 7h52 – vai coincidir com o final do ano. Momento sempre propício a balanços que permitam uma reorientação daquilo que não está conforme às nossas aspirações.

Vénus, já em Sagitário desde a véspera, calorosa e aventureira, gostaria de se divertir. Porém, o quincôncio que faz com Marte gera uma certa frustração. Mas não é obrigatório viver em frustração.

Pode ser ultrapassada desde que se analisem as causas da mesma e se corrijam os erros impeditivos da vivência de uma sã relação.

No momento da passagem do Ano, a Lua em Balança convida ao convívio social.

Mas não me parece obrigatório sair de casa. O convívio pode limitar-se àqueles que vieram, tranquilamente, partilhar as festas connosco. E, assim, evitamos os perigos da circulação, dos excessos de bebida e comida, e de toda a ordem (ou desordem!) de manifestações, algumas podendo mesmo ser violentas, que as oposições de Marte a Plutão (quase exacta) e a Júpiter poderão desencadear.

Mas, se por qualquer razão, decidirmos sair para passar o Ano fora, saibamos resistir aos excessos e manter a calma, e entraremos gloriosamente em 2008!

No dia 2, a Lua em Escorpião, em trígono a Marte e sextil a Júpiter, permite-nos retomar o trabalho sem grande esforço, já regenerados.

E a oposição exacta de Marte a Plutão dá-nos a lucidez necessária à tomada de consciência daquilo que nos motiva verdadeiramente, que queremos fazer num certo domínio, definido pelo eixo de Casas tocado pela oposição.

Interessante começo de ano!

E, à medida que nos aproximamos do fim do ciclo, Vénus vai-se envolvendo numa dupla quadratura a Saturno e Urano, gerando uma energia de insatisfação sentimental. Nada chega, nada serve e também não precisamos de nada nem de ninguém! Ora que grande mentira.

Ardemos de amor e desejo!

E, enquanto a Lua transita Sagitário5 e 6 – ainda podemos sentir alguma esperança de que as coisas melhorem. Mas, a 7, em que a Lua, em Capricórnio, se opõe a Marte, podemos mesmo sentir uma certa revolta.

Acalmemo-nos, pois há-de passar. Tudo passa, aliás.

Entretanto, a ocupação criativa ou uns bons passeios podem ser de grande ajuda.

Claro que podemos recorrer ao yoga ou à meditação, seguramente úteis no processo de acalmia. Ou a outro processo.

O importante é que encontremos a paz interior, que facilitará o encontro com a Lua Nova de Janeiro de 2008, a ocorrer na terça-feira 8, às 11h38.

A entrada de Mercúrio em Aquário nesse dia pode permitir um certo distanciamento, sempre favorável à acalmia.

Que os astros nos acompanhem e deles saibamos tirar partido, usando do livre arbítrio de que dispomos.

Até 8 de Janeiro.

RosaRio

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

LUA NOVA DE ESCORPIÃO 2007

A LUA NOVA de Escorpião de 2007 ocorre na sexta-feira 9 de Novembro, às 23h03.

Envolvida num Grande Triângulo de Água, com Marte e Urano, prognostica, desde logo, um período em que a sensibilidade e a imaginação estarão acentuadas.

O inconsciente poderá emergir.

O Ascendente Leão acrescenta uma nota de expressão criativa, de individualismo ou de profunda busca de identidade, já que a lunação se dá na Casa IV.

Tudo isto com uma energia de base do tipo Escorpião, cujas características principais se apontam:

Morte e Renascimento, Regeneração, Sexualidade, Magnetismo, Poder, Mistério e Manipulação.

Após a lunação de Balança, que facilitou uma revisão dos relacionamentos, vividos com mais autonomia e verdade, sucede-lhe a de Escorpião, sempre pronto a profundas limpezas regenerativas.

Portanto, se na anterior lunação não houve coragem para uma revisão dos relacionamentos, será difícil a tal escapar no decorrer desta lunação.

A energia de Escorpião pode ser impiedosa, mas é lúcida e verdadeira, sobretudo quando em trígono a Marte e a Urano e em quadratura a Neptuno, como é o caso. O momento é chegado de pôr fim aos sonhos ilusórios.

Urano, regente da Casa VII e da VIII, pode trazer alguns imprevistos no campo dos relacionamentos e da partilha, tanto mais que se encontra em oposição a Saturno e em quadratura a Júpiter.

Nada de pânico, por favor, apenas autenticidade, presença de espírito e capacidade de não identificação ao outro. E tudo correrá bem.

O que nos poderá fazer mal é a falta de coragem ou o medo de proceder a uma limpeza das tripas e do coração, por vezes dolorosa, tanto mais que Vénus se encontra em quadratura a Plutão. A chegada de Mercúrio a Escorpião no dia 11, portador de uma energia perspicaz, mesmo cáustica se necessário, será de ajuda nesse processo de limpeza escorpiónica.

Os primeiros dias do ciclo, até 15, data em que Marte retrograda (mantendo-se assim até final de Janeiro), parecem mais favoráveis a tal.

É que Marte retrógrado e em Caranguejo torna-se mais impaciente, irritadiço, nervoso, conflituoso e caprichoso. Perde energia para lançar novos projectos.

Mas, em contrapartida, a altura pode ser propícia para recomeçar um projecto anterior “encalhado” e, finalmente, o levar a bom porto.

O facto de, na altura da retrogradação, se encontrar em quadratura a Vénus, posição que mantém até à Lua Cheia, acentua as emoções, impelindo à precipitação ou à falta de senso.

Porém, a redução de energia pode, de algum modo, ser compensada pelo trígono entre Marte e Mercúrio, que se manterá até à Lua Cheia, estando assim favorecida a agilidade mental.

No campo das finanças há que ser cauteloso (Saturno em II, oposto a Urano, na VIII), sendo aconselhável não contrair dívidas que tenham prazos rígidos de reembolso.

A assinalada oposição entre Saturno e Urano (que será exacta em Novembro de 2008 e definitiva em Setembro de 2009) poderá, a nível colectivo, ter consequências económico-financeiras complicadas, sobretudo se houver a tentação por parte dos dirigentes (políticos, sindicais, monetários…) de usar de especulação, propiciada pela quadratura de Urano a Júpiter (na Casa V e aproximando-se da conjunção a Plutão).

O QUARTO CRESCENTE – a ocorrer a 17, às 22h33, revela um novo Grande Triângulo (GT) de Água em que Mercúrio toma o lugar dos luminares. A Lua, em conjunção a Neptuno e em sexquiquadratura a Vénus, favorece um excessivo idealismo sentimental, podendo levar a alguns exageros nesse campo, amenizados, todavia, pelos sextis de Lua a Júpiter e a Plutão.

Dois dias depois, a 19, a Lua, na sua imparável marcha, fará uma conjunção a Urano, assim reforçando os trígonos deste astro a Mercúrio e a Marte, bem como a oposição a Saturno, por seu lado em sextil àqueles dois astros. Ou seja, temos uma configuração de papagaio, com Saturno no vértice, oferecendo a oportunidade de dissolver os medos irracionais, após análise dos mesmos, e assim se poder concretizar os projectos em curso.

Nesse mesmo dia, Vénus entra em trígono a Neptuno, embora largo, gerando uma energia de romantismo, de boa disposição, que de certo modo poderá compensar a quadratura de Sol a Neptuno, geradora de desânimo e de descrédito.

A 21, é aconselhável reforçar a prudência. De facto, a Lua em Carneiro, bélica portanto, não só fará oposição a Vénus, como quadratura a Marte e sexquiquadratura ao Sol. A emotividade e a reactividade estarão agudizadas, nomeadamente ao início da manhã.

Procuremos não nos enervar nos transportes e façamos uma condução calma.

Alguns exercícios físicos e ouvir música podem ser de utilidade. Andar, simplesmente, e respirar fundo, pode bastar.

E, é claro, nada ou poucos excitantes, como o café.

Durante a tarde de 22 de Novembro, às 16h45, o Sol entra no signo de Sagitário, introduzindo uma energia expansiva e dinâmica, um pouco contrariada, contudo, pela quadratura a Saturno – causadora de opressão e contrariedades de vária ordem – que manterá, aliás, até final do ciclo.

Mas, nesse mesmo momento, a Lua em Touro, em quincôncio ao Sol, fará um trígono a Saturno e um trígono largo e dissociado a Plutão, introduzindo coragem, responsabilidade, determinação para prosseguir o caminho.

O GT de Água entre Mercúrio, Marte e Urano prossegue o seu curso de incentivo a um imaginário rico, que há, todavia, que acautelar, que não deixar divagar pelo insensato (quadratura entre Vénus e Marte) ou pelo irreal (quadratura entre Mercúrio e Neptuno).

No dia seguinte, 23, a meio da tarde, a Lua ainda em Touro, fará oposição a Mercúrio e quadratura a Neptuno, assim gerando uma dinâmica quadratura em T, com Neptuno no vértice, podendo causar uma hipersensibilidade, a acautelar, portanto.

Todavia, o seu sextil a Urano por essa ocasião, pode proporcionar uma certa liberdade de espírito, compensadora.

E, assim, chegamos à LUA CHEIA, a ocorrer no sábado 24, às 14h29, com os luminares envolvidos numa quadratura em T, com Saturno no vértice, apelando a uma responsável reestruturação nos campos sentimental e financeiro, sem frustração nem derrotismo que a sexquiquadratura de Lua a Vénus e a semi-quadratura de Sol a Vénus poderiam provocar.

Trata-se, portanto, de um momento crítico a nível de relacionamento e financeiro, embora o sextil entre Marte e Saturno, que começou a estabelecer-se na véspera, favoreça a espartana determinação em prosseguir o caminho de limpeza.

Atenção, portanto aos gastos sumptuários.

Quanto aos relacionamentos, aconselhável será uma reflexão sobre os mesmos e um diálogo mais sincero e profundo, sugerido pelo eixo Gémeos (Lua) /Sagitário (Sol).

Eixo que será positivamente reactivado no dia seguinte.

De facto, o avanço da Lua permitirá o desaparecimento da sexquiquadratura a Vénus. A Lua fará então um duplo trígono a Vénus e a Neptuno, assim propiciando, por alguns momentos, um Grande Triângulo de Ar, possuidor de uma forte energia de comunicação. Ou seja, se no dia à Lua Cheia não foi possível o tão desejável diálogo, não deixemos passar a ocasião na tarde de domingo 25. A própria oposição de Lua a Júpiter e a Plutão ajudará, pois do confronto poderá nascer a iluminação, a luz.

Acresce que Urano se torna directo nesse mesmo dia, possibilitando a exteriorização de reflexões que visem novas perspectivas.

E, os dois dias seguintes, com Lua em Caranguejo, tocando Marte, fazendo trígono a Urano e depois a Mercúrio são propícios a um diálogo a estabelecer com sensibilidade, em que há capacidade de escuta e de percepção dos sentimentos do outro. Em seu favor vem o desaparecimento da quadratura entre Vénus e Marte, a 27.

A entrada da Lua em Leão, na quarta-feira, 28, gerando uma energia instintivamente expansiva e individualista e em boa harmonia com o seu parceiro (dado o trígono que entre si estabelecem os luminares por umas horas), é factor de vitalidade e bem-estar consigo próprio e com os outros.

Mesmo a oposição que no dia seguinte, 29, a Lua fará a Neptuno, indiciando tendência para um certo amolecimento, pode permitir um acréscimo de sensibilidade, tanto mais que estabelecerá um sextil a Vénus e um trígono a Júpiter e a Plutão. A própria quadratura de Lua a Mercúrio pode ser apenas um factor dinamizador.

O último dia do mês, 30, em que a Lua, já em Virgem, se prepara para a quadratura final ao seu companheiro de eleição – o Sol, claro - as tensões agudizam-se, dada a conjunção a Saturno e oposição a Urano.

As tensões serão provavelmente ainda mais fortes no dia seguinte, ao chegarmos ao QUARTO DECRESCENTE, que ocorre às 12h44 do feriado do 1º de Dezembro (Sábado!), dado o envolvimento dos luminares numa quadratura em T.

A dupla quadratura de Sol a Urano e a Saturno (exacta), este por sua vez em conjunção exacta à Lua, e ambos em oposição a Urano pode ser um apelo a que se cortem as amarras inibidoras de uma acção construtiva e inovadora, permitida pelo trígono de Marte a Urano e o sextil de Lua/Saturno a Marte.

É como que uma última oportunidade para uma reorientação da nossa postura, que evite que se caia na frustração indiciada pelo quincôncio entre Sol e Marte. Nesse mesmo dia Mercúrio entra em Sagitário, revelando um espírito mais aberto, podendo tornar-se numa boa achega à mutabilidade em curso.

O bom relacionamento (sextil) entre Vénus e Júpiter/Plutão facilita essa reorientação, quer no campo dos relacionamentos, quer no financeiro. Sobretudo nos dias 3 e 4 e uma boa parte de 5, em que a Lua se encontra em Balança, procurando equilíbrio e harmonia. A 5, Vénus entra em Escorpião, acarretando uma intensidade dos afectos e dos valores.

A Lua, também em Escorpião – retornada à sua energia de partida, mas enriquecida e poderosa - propicia que se proceda às limpezas finais, profundas como se quer em Escorpião, e preparatórias do novo ciclo que se avizinha.

A meio da tarde de quinta-feira, 6, o sextil de Lua a Saturno proporciona de novo um papagaio formado pelo Grande Triângulo de Água, entre Lua, Marte e Urano, com Saturno no vértice, apelando mais uma vez à reestruturação ou consolidação dos projectos.

O trígono de Vénus a Marte, que nesse dia se inicia, facilita essa concretização.

Dois dias depois, a Lua já em Sagitário, entra em fase de quadratura a Saturno e a Urano e aproxima-se de Mercúrio e do Sol, pondo assim ponto final a um ciclo para dar início ao seguinte, no dia 9 de Dezembro, às 17h41.

RosaRio

ENCONTROS DA LUA NOVA

Com os encontros da lua nova procuro dar a tonalidade do período que vai de uma lua nova à seguinte, tendo em conta as quatro principais fases do ciclo soli-lunar e a conjuntura astral do momento.

Procuro assinalar os momentos mais propícios a certas orientações, assim como momentos críticos que devam merecer uma atenção especial.

O objectivo final é o de contribuir para que possamos viver de modo mais consciente, sem medos nem fugas, apenas alerta e com humor… muito!

Claro que a orientação é genérica, cabendo a cada um proceder sabiamente à correlativa conjugação com a sua carta astral.

Os vossos comentários, assim como relatos de experiências, serão sempre apreciados.

RosaRio