domingo, 6 de abril de 2008

LUA NOVA de CARNEIRO 2008

Cá estamos de novo para mais um encontro - o da primeira Lua Nova do ano astrológico começado a 20 de Março.

Com que propósitos o iniciámos? E, estamos decididos a prossegui-los? A fazer o que realmente nos motiva, inspira e apaixona?

E, a fazê-lo com espírito crítico, mas abnegado e com capacidade de adaptação?

Se a resposta é afirmativa, então esta LUNAÇÃO de CARNEIRO, a ocorrer a 6 de Abril, às 4h56, favorece a concretização.

Desde logo porque se dá numa Casa de concretização por excelência – Casa II.

Depois, porque se encontra no vértice de uma dupla quadraturaa Júpiter, regente da Casa XI, pedindo eventual reorientação dos projectos e, a Marte, regente dos luminares e da Casa II, incitando à acção.

Acção que se não afigura linear, antes causadora de stress. Que não é forçosamente negativo.

Sabem como sou useira e vezeira em considerar os factores de stress como um excelente carburante na via da concretização.

Aliás, Marte é ajudado pelo trígono a Urano – regente do Ascendente – que por seu lado se encontra em sextil a Júpiter.

Mas não se pode dizer que estejamos face a uma lunação apaziguante.

Além da referida quadratura em T, Vénus entra em Carneiro (signo de exílio) nesse mesmo dia, e faz uma quadratura a Plutão e um quincôncio a Saturno, a anunciar agitação sentimental.

Mas, há sempre em tudo um lado positivo. Talvez seja o momento ideal para cortar definitivamente com velhas amarras e libertarmo-nos de certas frustrações. Aproveitemos, então, para organizar a vida sentimental, para o que o quintil de Vénus a Júpiter pode ser um bom auxílio.

Vá lá, coragem!

Ainda de assinalar nesta lunação o facto de Neptuno, enquadrado por Quiron e pelo Nó Norte, se encontrar próximo do Ascendente Aquário, como que a apelar ao abandono de atitudes egocêntricas.

Os factores de stress mantêm-se nomeadamente até ao QUARTO CRESCENTE, a ocorrer a 12 de Abril, às 19h31. De novo, encontramos uma dupla quadratura, com Sol e Mercúrio conjuntos, no vértice, e ocupando a Casa VII. A Lua, conjunta a Marte, em Caranguejo, e no Meio-do-Céu faz um bom trígono a Urano, determinada a lutar pelos seus direitos, de intimidade sem perder o seu espaço.

A oposição entre Marte e Júpiter, que nos vem acompanhando desde fins de Agosto de 2007 e será exacta a 24 de Abril, tem de facto a ver com a tomada de consciência da forma como devemos agir com vista a uma reorganização dos nossos projectos (Júpiter em Capricórnio). Reorganização que pode ser profunda, dada a influência de Plutão, em Capricórnio, na XI.

Será nomeadamente a conjunção de Mercúrio com o Sol a 16 de Abril, 4ª feira (dia de Mercúrio) que poderá activar a compreensão, que poderá dar esclarecimentos sobre os bloqueios que têm impedido de avançar. Mais do que isso, essa conjunção, porque se dá em Carneiro, pode fazer emergir um novo pensamento ou um novo estilo de comunicar, que nos pode mesmo orientar para uma nova maneira de nos relacionarmos (estou a pensar no signo da Balança, em face do Carneiro).

Podemos até ter a agradável surpresa de uma reconciliação inesperada, decorrente da nossa maior capacidade para ouvir os que nos são próximos.

Quem sabe?

A chegada de Sol a Touro, a 19, às 16h52 GMT, e o seu trígono a Plutão pode ser factor de acalmia, de apaziguamento.

Aliás, já dois dias antes, a 17 ao final do dia, com a chegada de Mercúrio a Touro, temos uma bela pirâmide de Terra, entre Mercúrio, Saturno e Plutão, a qual o Sol virá iluminar e activar no momento da LUA CHEIA, que ocorre no domingo 20, às 11h25.

À pirâmide formada pelos trígonos da conjunção Sol/Mercúrio com Saturno e com Plutão, acrescem os sextis entre estes dois planetas e a Lua (oposta ao Sol), dando assim origem à figura de papagaio.

Poderíamos assistir a uma exacerbação dos valores puramente materiais, não fora a dupla quadratura de Vénus a Marte e a Júpiter.

De assinalar que esta Lua Cheia coincide com a festa budista – do Budismo Terevada – da Iluminação de Buda, mestre da compaixão.

Aproveitemos então para pôr de lado toda a crispação em que tenhamos vivido, tomemos consciência e desfrutemos da maravilhosa energia calma, tranquila, apaziguadora do Touro!

Viver em paz é bem mais fácil do que viver em guerra! Basta dispormo-nos a perdoar (trabalhinho do Escorpião) e a aceitar (energia do Touro).

Ao longo deste ciclo teremos outra pirâmide de terra, com a chegada de Vénus a Touro (signo que rege) no dia 30, dois dias após o QUARTO DECRESCENTE, que ocorre a 28, às 15h12.

Será bem vinda aquela figura, que certamente permitirá gozar o feriado do 1º de Maio – dia dos trabalhadores – de modo calmo e tranquilo.

E, os dias que se seguem, pelo menos até à Lunação de Touro, que terá lugar a 5 de Maio, às 13h18, estão imbuídos dessa energia apaziguadora.

Saibamos pois aproveitar, sobretudo nos tempos agitados que atravessamos.

Recordo que Saturno vira directo a 3 de Maio, voltando a activar a sua energia organizativa e estruturante.

Até à próxima Lunação.

RosaRio

sexta-feira, 7 de março de 2008

LUA NOVA de PEIXES 2008

Esta Lua Nova em Peixes, que ocorre a 7 de Março, às 17h15, é a última do ano astrológico, antecedendo o equinócio da primavera, que acolheremos a 20 de Março, às 5h56.

Fim de ciclo, convidando, portanto, a um balanço do ano que se iniciou com a primavera de 2007.

A cada um de o fazer, por si, consigo só, ou em boa companhia. E, não contem comigo para tal. Não, que eu não pudesse ser excelente companhia!

Claro que seria.

Mas apetece-me fazer o papel do psicanalista – perdoem-me a pretenciosa comparação – e dar apenas algumas indicações, muito poucas, que sirvam de pequeno auxiliar nesse trabalho de balanço e síntese, tão adequado a Peixes.

Uma lunação em conjunção a Urano presta-se a estas excentricidades. Mas eficazes, haja em vista o sextil com Júpiter, reforçado pela posição de Saturno, em sextil a Marte e em trígono a Plutão, a favorecer a concretização.

E, não me parece nada difícil esse trabalho de análise.

Desde logo, o Ascendente Virgem, que tanto aprecia a análise! Sobretudo quando o seu regente – Mercúrio – se encontra na Casa VI. Mas em Aquário.

Portanto, nada de críticas, ou auto críticas, repisadas ou mesquinhas. Antes, uma análise, com espírito de abertura, com vista a uma melhor vivência futura, mais humana e fraterna e menos dependente.

E, gostaria que partilhássemos essa análise. Que déssemos vivacidade ao blogue. Não a tem tido, certamente por minha falta.

Ao longo do ciclo, nos momentos de viragem, a Lua – símbolo do inconsciente, dos automatismos e da adaptabilidade, entre muitos outros atributos – assume características marcianas, de iniciativa e agressividade. De facto:

- no Quarto Crescente, que ocorre a 14 de Março, às 10h46, encontra-se em conjunção a Marte e em oposição a Plutão, e

- no Quarto Decrescente, que ocorre a 29 de Março, às 21h47, inverte a posição, fazendo conjunção com Plutão e oposição a Marte,

- na Lua Cheia, que ocorre a 21 de Março, às 18h41, no dia seguinte ao equinócio da Primavera, Lua e Sol envolvem-se numa Grande Cruz com Marte e Plutão. Cruz que coincide com a Cruz horária, tendo a Lua a rasar o Ascendente Balança e o Sol o Descendente Carneiro, obviamente. Plutão igualmente rasando o Fundo-do-Céu Capricórnio e Marte a 6º do Meio-do-Céu.

Temos ainda Saturno em oposição à conjunção Mercúrio / Vénus.

Não faltam razões para fortes tensões, que certamente se sentirão nesse dia.

Mas, como já estamos de sobreaviso, certamente as saberemos enfrentar.

E, convém nunca esquecer que são, muitas vezes, os momentos de grande tensão que nos trazem a luz necessária à resolução de questões ou situações difíceis.

O Ascendente Balança do momento de Lua Cheia incentiva à busca de harmonia e equilíbrio, e são esses também os sentimentos de que a Lua está impregnada.

Portanto, procuremos as razões das dificuldades, de modo a que pacificamente as possamos ultrapassar, assim como encontrar soluções adequadas, em vez de nos crucificarmos ou crucificarmos os que nos são próximos.

A propósito da primavera, cuja carta astral se indica a seguir, uma breve palavra.

Apetece-me dizer que é uma primavera saudosa do passado, com dificuldade em se afirmar, mas com muita vontade de o fazer. Haja em vista o Sol na Casa I, no vértice de uma dupla quadratura a Marte e a Plutão.

O Ascendente Peixes, Mercúrio e Vénus igualmente em Peixes e na XII, são geradores de enorme sensibilidade, mas também de uma certa tendência para a fuga, ou para o sonho, tanto mais que Neptuno, seu regente se encontra na XII.

Porém, Júpiter, 1º regente de Peixes, encontra-se na XI, em trígono à Lua e em sextil a Urano, favorecendo a expansão dos nossos projectos. Haverá, provavelmente, alguns obstáculos a ultrapassar, ocasionados pela sexquiquadratura entre Júpiter e Saturno.

Mas o sabor da vitória também será mais intenso, se não nos deixarmos subjugar pelos entraves!

Entremos então no novo ano astrológico com a firme determinação de prosseguirmos os nossos objectivos, de fazermos aquilo que realmente nos apaixona, ou, pelo menos, nos motiva e inspira. E façamo-lo com espírito crítico, mas abnegado, e com capacidade de adaptação.

Até breve.

RosaRio

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

LUA NOVA de AQUÁRIO 2008

Esta Lua Nova corresponde ao começo do Ano Lunar Chinês.

É assim um início para uns largos milhões de seres humanos, pois não são apenas os chineses (e já seriam muitos!) que o festejam, mas sim uma larga maioria dos povos orientais.

Também eles fazem a festa, tal como nós no 1º de Janeiro.

Oxalá o consigam, este ano, apesar do mau tempo que por lá vai.

O momento é especialmente propício a tal, à expansão, à festa, aos relacionamentos. Repare-se na estrutura planetária, do tipo baloiço. E, no Ascendente Sagitário.

Curiosamente, é essa a estrutura planetária das quatro fases deste ciclo lunar, que é ainda marcado pelo mesmo Ascendente – Sagitário.

Será essa a tónica desta lunação?

Vamos ver.

A LUA Nova ocorre a 7 de Fevereiro, às 3h45, com um aglomerado de planetas em Aquário e acompanhada de eclipse.

Mais precisamente, os luminares estão encaixados entre Mercúrio e Neptuno, que, por seu lado, se situam entre Quiron e a Cabeça do Dragão.

A reflexão, a inspiração e a sensibilidade estão lá e bem profundos.

Mas, pode haver alguma dificuldade em os objectivar – problemática da conjunção - em de tal tomar consciência, e lhes dar corpo, não obstante a característica de distanciamento, apanágio do Aquário. Se bem que o trígono que os envolve com Marte, já directo desde 30 de Janeiro, possa ser uma boa ajuda à concretização dos nossos ideais e sentimentos, do que de mais profundo nos vai na alma (Marte, regente da IV).

A lunação com eclipse tem tendência a fazer ressurgir questões do passado não resolvidas, com as quais temos de nos confrontar.

Quiron – mediador entre Saturno e Urano e símbolo de cura espiritual – pode ajudar a sarar algumas feridas antigas.

No que respeita aos relacionamentos, o facto de Marte se encontrar na Casa VII e em quadratura a Urano, é prenúncio de uma certa agressividade. Que pode ser bem aproveitada, não especialmente para relacionamentos afectivos, antes para relacionamentos contratuais. Ou seja, contratos que levem à concretização daquilo que nos motiva (tenhamos presente a oposição entre Marte e Plutão, assinalada nas lunações anteriores) e em que nos possamos sentir inspirados.

Os contratos de ordem material, as questões de ordem patrimonial, em geral, afiguram-se especialmente favorecidos nesta lunação. A materialização do(s) nosso(s) dom(s) também.

Especificando melhor, há neste ciclo lunar capacidade de organização ou estruturação do património, entendido em sentido lato, ou seja bens materiais e espirituais englobados.

E que não se confina aos comuns mortais. O momento é igualmente propício à reestruturação das instituições, especialmente de ordem material (Bancos, Bolsas, por exemplo).

Não ocorre esta lunação na Casa II? E, neste caso, uma Casa Capricorniana, regida por Saturno, que se encontra em Virgem, na IX, e em posição de destaque – é o planeta mais elevado – e bem relacionado.

Precisando melhor, Saturno encontra-se em quintil a Marte, em quadrinovil a Mercúrio, Sol e Lua, e em trígono, embora largo, a Plutão – em Capricórnio desde 25 de Janeiro – e igualmente a Júpiter.

E tudo sob a égide da energia Aquariana, caracterizada pela capacidade de antecipação, de fraternidade, originalidade, inovação.

Há, assim, um belo potencial de concretização dos nossos ideais e desejos íntimos, de reorganização de patrimónios pessoais ou institucionais.

A cada um de nós caberá a tarefa de o realizar, usando do livre arbítrio, que nos assiste.

Os astros não determinam, apenas indicam, de acordo?

Este tema de Lua Nova não tem planetas em Fogo e tem apenas 1 em Água –Urano.

Em contrapartida, metade dos planetas estão em Ar – energia de comunicação, por excelência.

A falta de Fogo poderia reduzir a capacidade de iniciativa, se não houvesse algo a compensá-la.

De facto, temos um Ascendente Fogo, a Cauda do Dragão também em Fogo – Leão – e quatro planetas em Casas de Fogo, conjunto razoavelmente compensatório. Não há, portanto, desculpas para a inércia que nos possa invadir.

O Ascendente Sagitário – Fogo – dá-nos o entusiasmo para prosseguirmos o caminho com fé e espírito de compreensão e de evolução continuada.

A quadratura entre Marte e Urano, já referida, deve ainda deixar-nos de sobreaviso contra atitudes bruscas e inesperadas ou utópicas.

Cautela, sobretudo no fim-de-semana de 9 e 10, em que a Lua – ou por conjunção com Urano ou já em Carneiro – se envolve numa dupla quadratura a Marte e a Plutão, podendo intensificar a tendência para a impulsividade e precipitação. Mas, podemos aproveitar o lado positivo dessa energia – a ousadia.

Na 3ª feira, 12, com a chegada da Lua a Touro e o seu envolvimento numa Pirâmide de Terra com Saturno, num vértice, e Plutão/Júpiter no outro vértice, deparamo-nos com a oportunidade de concretizações, de sucessos e bem-estar.

Aproveitemo-la bem, nomeadamente na resolução de questões materiais, particularmente patrimoniais.

Ficaremos assim aliviados da quadratura entre Lua e Vénus, da véspera, embora logo no dia seguinte a Lua entre em quadratura com Mercúrio e depois com Neptuno, dificultando e podendo baralhar um pouco sentimentos e ideias.

E, chegamos ao QUARTO CRESCENTE, que ocorre na 5ª feira, 14 de Fevereiro, às 3h34 Dia de S. Valentim!

E, pode realmente ser um dia favorável aos amores. Mas pede esforço.

Vénus e Lua fazem um belo trígono entre si, assim como Sol e Marte. Pontos favoráveis.

Mas, também é verdade que Vénus e Marte estão em quincôncio exacto. Lua e Plutão também. Todas estas desavenças a acrescerem à quadratura, óbvia, entre Sol e Lua.

Amores frustrados, desentendimentos mais evidentes?

Se não formos capazes de reflectir sobre o que há de verdadeiramente significativo na nossa vida afectiva, se não soubermos destrinçar o essencial do acessório, o profundo do supérfluo, e eliminar factores de quezília, muito provavelmente cairemos na frustração, e/ou em desavenças abertas.

E as coisas poderão mesmo agravar-se nos dias que se seguem, com umas abertas, tranquilizemo-nos.

De facto, a Lua em Gémeos, a 15, fará quadratura a Saturno e a Urano, ligeiramente compensadas, todavia, pelo trígono a Mercúrio.

E, ao aproximar-se de Marte, no dia seguinte, fará quadratura a Urano e opor-se-á a Plutão. Instabilidade emocional e nervosismo estão na ordem do dia.

A atenuar, temos os trígonos da Lua a Neptuno e ao Sol, geradores de bem-estar interior e de maior sensibilidade.

No seu passo rápido, a Lua em Caranguejo, opor-se-á ao Capricórnio, primeiro a Plutão e depois a Júpiter, no domingo 17.

Atenção aos caprichos, nomeadamente no seio da família! e a todo o tipo de excessos, sem esquecer os alimentares.

Vénus entra nesse dia em Aquário incentivando os contactos amicais e a capacidade de distanciamento nas negociações contratuais.

Nos dois dias que se seguem, 18 e 19, a travessia de Lua por Leão gera sucessivas oposições, primeiro a Vénus e depois a Mercúrio, podendo dificultar a comunicação, nomeadamente afectiva.

Nada de dramas, tão queridos do Leão!

O facto de Mercúrio se tornar Directo na madrugada de 19, a comunicação torna-se mais fluida.

Pouco depois, ao raiar da aurora, é a vez do Sol entrar em Peixes, preparando-se para a LUA CHEIA que ocorre na 5ª feira, 21, às 3h31, com a Lua em conjunção a Saturno e em trígono a Plutão, favorecendo a coragem e a determinação para ultrapassar obstáculos que possam opor-se aos sucessos materiais e espirituais.

O quincôncio crescente entre Vénus e Saturno sugere que se analise com discernimento os afectos ou valores a reestruturar.

No final do dia seguinte, a Lua ainda em Virgem, entra de novo numa dupla quadratura a Marte e a Plutão e opõe-se a Urano. Excitação, nervosismo e instabilidade poderão ser a tónica do dia.

Cautela com as saídas nocturnas, já que estamos em 6ª feira à noite!

A noite que se segue, de 23, com a Lua já em Balança, em quadratura a Plutão e a Júpiter, aconselha também alguma contenção, ou, melhor, argúcia - a qual está favorecida pelo trígono entre Lua e a conjunção Vénus/Mercúrio - nos relacionamentos, de modo a que não sejam geradores de crises.

A oposição entre Sol e Saturno, exacta a 24, se, por um lado, pode retirar-nos alguma energia física e bloquear as nossas aspirações, por outro lado também propicia uma tomada de consciência dos objectivos que queremos concretizar, tanto mais que nesse mesmo dia a Lua volta a envolver-se numa Pirâmide de Ar, convidando à comunicação, à conversação, em particular. O que se insere bem num ciclo em que o relacionamento contratual é tema fulcral.

Parece-me um excelente dia para prosseguir com negociações em curso ou iniciar as que poderão conduzir à realização dos nossos ideais, caso não nos tenhamos ainda decidido a tal.

Ao final do dia de 2ª feira, 25 de Fevereiro, se bem que a Lua já em Escorpião, esteja em quadratura à conjunção Vénus/Mercúrio, podendo dificultar a comunicação e os afectos, o seu envolvimento em trígono com o Sol e em sextil com Saturno e Plutão, bem pode ser uma achega à favorável concretização de questões patrimoniais.

No dia seguinte, 26, podemos contar com uma imaginação criativa intensificada, dado o duplo sextil de Júpiter a Urano e à Lua, este último em trígono ao Sol e a Urano.

Aproveitemos, pois a 28, véspera do Quarto Decrescente, a situação é diferente. A Lua em Sagitário fará uma dupla quadratura a Saturno e ao Sol, situação que se mantém no momento do QUARTO DECRESCENTE, a ocorrer às 2h19 de 6ª feira, 29 de Fevereiro.

Provavelmente haverá uma certa tensão, que nos poderá obrigar a reorientar os nossos relacionamentos ou, mais precisamente, a maneira como nos entregamos nos relacionamentos, íntimos ou meramente associativos (a Lua é o regente da Casa VIII, nos temas da lunação e do quarto decrescente). O sextil de Lua a Mercúrio – regente da VII (igualmente nos dois temas) – concederá a lucidez necessária a essa reorientação.

No dia 1 de Março, sábado, ao final da tarde, a Lua opõe-se a Marte e faz conjunção a Plutão. Cautela com a intensidade das emoções. Profundas, sim. Violentas, procuremos evitá-las.

Logo no dia seguinte, 2, a Lua toca Júpiter e faz sextil, primeiro ao Sol e depois a Urano, sendo de esperar um agradável domingo em família.

A chegada de Lua a Aquário, é seguida da entrada de Marte em Caranguejo, signo onde o planeta não está nada à vontade. De facto, um planeta de acção, não se deve sentir muito feliz num signo de intimidade. É evidente que bem gerida, a energia pode ser fecunda. O importante é o auto domínio, é “não ferver em pouca água”.

As sucessivas conjunções da Lua em Aquário – signo de partida – a Mercúrio, Vénus e Neptuno, são factor de lucidez mental e sentimental, reforçada pelo sextil exacto entre Sol e Júpiter, que precede a lunação de Peixes, que terá lugar a 7 de Março, às 17h15.

Até lá, vivamos a de Aquário com lucidez e distanciamento, q.b., de modo a que consigamos contornar as dificuldades de relacionamento e levar a cabo aquilo a que verdadeiramente nos propomos.

RosaRio

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

LUA NOVA de CAPRICÓRNIO 2008

Um novo ciclo se inicia com esta Lua Nova em Capricórnio, a 8 de Janeiro, às 11h38.

A primeira lunação do ano (civil) abre com um Ascendente Carneiro, desafiando-nos a enfrentar corajosamente um ano que se quer, ou deseja, próspero em todos os sentidos:

sentimental, financeiro, intelectual, de realizações pessoais, etc..

Será fácil atingir essa prosperidade?

Não será demasiado ambicioso – energia capricorniana, por excelência! – objectivar tantos campos?

Veremos que não.

Antes de mais analisemos um pouco a energia do Capricórnio.

Desde logo, e para além da ambição, já referida, apontemos alguns dos seus atributos

determinação,

paciência,

autodisciplina,

responsabilidade,

perseverança,

ansiedade,

rigidez,

exigência,

autoritarismo.

E, a propósito de autoritarismo, não posso deixar de assinalar, desde já, a entrada de Plutão – o Senhor do Poder -em Capricórnio, que ocorre brevemente, sob a égide desta lunação, a 26 de Janeiro, que certamente implicará uma regeneração das instituições.

A estrutura planetária desta lunação é do tipo “Baloiço”, apelativa dos relacionamentos. Fáceis?

Talvez não.

Terá de haver um esforço nesse sentido.

Vénus, regente do Descendente, encontra-se no vértice de uma dupla quadratura, mutável, a Saturno e a Urano.

Seremos certamente pressionados a rever os nossos valores, as nossas apreciações, os nossos desejos, a ser menos impulsivos e exigentes, menos aventureiros, mais reflectidos nos nossos sentimentos, buscando estabilidade, que associada à capacidade de exploração e expansão – não está Vénus em Sagitário e na Casa IX? – permitirá desenvolver um potencial talento adormecido, mas sonhado (Urano em Peixes, na XII, regente da Casa, e em sextil à lunação).

A emergência desse talento está favorecida pelo decil que Vénus estabelece com os luminares.

E, não esqueçamos que a oposição entre Marte e Plutão – assinalada na lunação anterior – favorece a tomada de consciência daquilo que verdadeiramente nos motiva e, que, portanto, podemos pôr em prática usando do(s) nosso(s) talento(s).

Esta lunação em Capricórnio, na Casa X, regida por Saturno em Virgem, na VI – tudo em Terra, como se constata – favorece a concretização. Tanto mais que Júpiter, também em Capricórnio, se encontra no Meio do Céu e em trígono a Saturno.

Deitemos então mãos à obra, é caso para dizer.

Não nos deixemos cair na fácil tentação de ficar pela eterna reflexão, para a qual uma maioria de signos mutáveis (5) nos poderia empurrar.

O Ascendente Carneiro – dinâmico e iniciador – pode ser uma boa ajuda, não obstante o seu regente – Marte - estar retrógrado e em Gémeos, na III. Porém, a sua ligação, em trígono a Neptuno (em XI) e em Quintil a Saturno, favorece um dinamismo criativo.

Chegamos ao QUARTO CRESCENTE – na 3ª feira, 15 de Janeiro, às 19h45 – com a Lua em Carneiro – signo do Ascendente de partida – em sextil a Marte, seu mestre, e em trígono a Vénus e a Plutão, assim facilitando a acção empreendedora e a espontaneidade de sentimentos.

Vénus, em fase de oposição a Marte, a ela chegará no sábado 19, no momento em que a Lua se junta a Marte.

O conflito entre o desejo (de quê? – a cada um de o definir) e a vontade de o concretizar é eminente.

A capacidade de concretização também, se soubermos aproveitar do trígono entre Lua/Marte e Mercúrio/Neptuno, este último, por sua vez, em sextil a Vénus.

Capacidade de realização reforçada ainda pelo quintil entre Lua/Marte e Saturno, encontrando-se Saturno em trígono quase exacto a Júpiter, do qual é regente.

O momento oferece, portanto, a oportunidade de um desfecho favorável no campo sentimental, ou no campo financeiro, ou mesmo no da celebração de contratos jurídicos, sentimentais, ou não, como, por exemplo, no âmbito do trabalho.

No decurso da tarde de 20, o Sol passa a Aquário, encontrando-se a Lua em Caranguejo, gozando da intimidade de um domingo em família.

No dia seguinte, a 21, o trígono exacto entre Saturno e Júpiter, favorece a estabilidade em diversos domínios, podendo ser de efectiva ajuda no campo da administração pública – mas na privada, também! - tanto mais que nesse dia a Lua, ainda em Caranguejo, estabelece um sextil a Saturno e um trígono a Urano (os dois regentes de Aquário).

No dia seguinte a Lua deixa o Caranguejo, para entrar em Leão e se opor ao Sol. Somos assim chegados à LUA CHEIA – a 22, às 13h35 – momento sempre propício a uma tomada de consciência, que pode tocar diversos domínios, dependendo das Casas em que ocorre na carta astral de cada um de nós. Em todo o caso, ocorrendo num eixo de “individuação” e expressão criativa e, encontrando-se a Lua em decil crescente a Marte e decrescente a Saturno, estão criadas as condições para a afirmação pessoal de um talento – o tal de que falámos anteriormente!

A cada um de o descobrir!

E, não se pense que tem de ser um talento artístico. Pode ser sentimental ou intelectual, por exemplo.

Aproveitemos bem o dia.

No dia seguinte, a 23, a oposição da Lua a Neptuno, que se encontra em conjunção exacta a Mercúrio, pode dificultar a comunicação, não obstante o trígono entre Mercúrio e Marte.

Podemo-nos sentir mais emotivos e inseguros, menos objectivos e até depressivos.

Nada de fugas por paraísos artificiais, por favor!

Deixemos passar um ou dois dias e os sentimentos tornar-se-ão mais nítidos e mais sérios. Tanto mais que a 24 Vénus entra em Capricórnio, logo após ter passado por Plutão, que ali chegará dois dias depois, na madrugada de 26 de Janeiro.

Esta passagem de Vénus por Plutão, mesmo nas vésperas da mudança de signo por parte do Justiceiro, pode ser de enorme ajuda no impacto que a mudança sempre provocará nas estruturas políticas, religiosas, educacionais, financeiras, administrativas, etc., etc.

É de esperar, durante a estadia de Plutão em Capricórnio, que irá até Novembro de 2024, que surjam novos conceitos de governação das múltiplas estruturas que nos enquadram. O que em alguns casos poderá passar pelo ruir, de modo mais ou menos violento, do statu quo.

No dia 28, a Lua, no seu percurso por Balança, dará origem a uma pirâmide de Ar, ao fazer trígono a Marte e à conjunção Mercúrio/Neptuno, incentivando a comunicação, o convívio, em particular, e, mais especificamente, facilitando a concretização dos nossos desejos, tanto mais que Vénus e Saturno se encontram em trígono.

Nada de nos entregarmos à frustração que um quincôncio entre Sol e Saturno poderia desencadear a nível dos nossos principais anseios e aspirações.

Nesse mesmo dia, a 28 ao início da noite, Mercúrio retrograda, assim permanecendo até 20 de Fevereiro, momento em que o Sol entra em Peixes.

Aproveitemos para reflectir sobre uma eventual reorientação da maneira como comunicamos e como nos relacionamos. Por outro lado, sejamos tolerantes face às dificuldades que frequentemente surgem nos períodos de retrogradação de Mercúrio, a nível dos transportes, das comunicações telefónicas e informáticas, com os electrodomésticos e o automóvel. E, se houver que assinar algum contrato importante, muita atenção à maneira como está redigido!

A 30, ao final do dia, Marte torna-se directo, sendo este o aspecto mais notório a assinalar neste dia de QUARTO DECRESCENTE, a ocorrer às 5h03.

É, então, chegado o momento para vencer todos os obstáculos que se tenham interposto à materialização do tal talento, ou, dito de modo menos ambicioso, de uma aptidão especial.

Mãos à obra, portanto. Insisto!

Sem medo – esse terrível inimigo, que nos impede de Ser – de cortar com velhos esquemas, que dão sempre uma certa segurança, mas impedem que o “novo” se instale. Derrubar barreiras, derrubar estruturas cristalizadas, rígidas, pode ser doloroso, mas é a única maneira de nos abrirmos espiritualmente. E esse é o desafio da oposição entre Saturno e Urano, acompanhada pela conjunção entre Sol e Quiron!

Os três dias que se seguem, 31 de Janeiro, 1 e 2 de Fevereiro, com a passagem da Lua por Sagitário, que nos traz o Fogo - ausente desde 26 de Janeiro - e, portanto, o entusiasmo e a iniciativa, serão de grande ajuda.

A dupla quadratura que estabelece com Saturno e Urano, pode introduzir instabilidade, nervosismo, irritabilidade, mesmo. Mas não esqueçamos que as quadraturas introduzem dinamismo. São elas que nos permitem agir, ainda que sob stress.

E, podemos sempre recorrer à prática de yoga ou de meditação ou de um desporto para nos acalmarmos. Uns bons passeios ao ar livre também podem revelar-se muito benéficos.

A chegada da Lua a Capricórnio – signo de partida – e a sua sucessiva passagem, a 3 de Fevereiro, por Plutão, Júpiter e Vénus, tendo, pelo caminho feito um trígono a Saturno e acabando por fazer um sextil a Urano é um incentivo à manifestação de sentimentos profundos, imbuídos de generosidade e simpatia e libertos de tudo o que possa impedir agarrar novas oportunidades.

Instituições públicas, políticas, religiosas, sociais ou económicas bem poderiam aproveitar desses dias – 3, 4 e 5 – para reflectirem sobre a necessidade de procederem a reestruturações e o modo de o fazerem.

Estamos praticamente chegados ao fim deste ciclo, com a entrada da Lua em Aquário ao início da noite de 5.

Um novo ciclo se iniciará a 7 de Fevereiro, às 3h45, com um aglomerado de planetas (4) em Aquário e com um estrutura planetária igualmente baloiço.

A todos desejo uma boa lunação, que é a primeira do ano e, por isso, marcante.

Acima de tudo,

A todos desejo a revelação do seu talento (se ainda oculto) e a corajosa determinação de se lançarem (ou prosseguirem) na actividade que realmente os anima.

Um Profícuo 2008!

RosaRio

domingo, 9 de dezembro de 2007

LUA NOVA de SAGITÁRIO 2007

Lua Nova Vida Nova, como diz o ditado (adaptado!).

Tanto mais verdadeiro quanto esta Lua Nova em Sagitário sucede à de Escorpião, tão propícia a limpezas profundas regeneradoras.

Terão sido ou não?

Será que aproveitámos dos dias mais favoráveis a tal?

Mas, nunca é tarde para invertermos um caminho que não nos convenha, seja lá em que domínio for.

Haja esperança, fé e ousadia!

E justamente a energia do Sagitário é imbuída de esperança, alegria, entusiasmo, fé e de grande sabedoria! Basta que seja bem aproveitada. Como tudo, aliás.

E eu a filosofar!

Pois, pois, em Sagitário é-me permitido.

Mas estou a dispersar-me um pouco. Claro, essa é também uma das características do Sagitário, vasto, expansivo, dispersivo... E, já que estou no périplo das suas características, acrescento que é um signo de espiritualidade, sempre em busca do conhecimento, do sentido profundo das coisas, da verdade. As viagens, a aventura e o desporto, sobretudo ao ar livre, também o fascinam.

Cautela, porém, com a tendência para exageros ou, pior ainda, para fanatismos, ou, no mínimo, para o missionarismo, tão frequentemente presentes na energia do Sagitário.

Feito este intróito, vejamos o que nos traz, ou melhor, o que nos proporciona esta LUA NOVA de SAGITÁRIO que ocorre neste domingo 9 de Dezembro, às 17h41, com cinco planetas em Sagitário.

Desde logo se me oferece assinalar as festas que ocorrem neste período, para nós, europeus e de raiz cristã, claro: o Natal e o Ano Novo, sobre as quais direi algo, mais à frente.

Acho que não podiam ocorrer sob a égide de outro signo, não vos parece?

E ocorrem também alguns acontecimentos astrológicos significativos:

a conjunção exacta entre Júpiter e Plutão, no dia 11, a 30º de Sagitário,

o início do Inverno a 22 às 6h03

e a retrogradação de Saturno a 19.

Pela influência da conjunção Júpiter/Plutão é de esperar transformações em diversos campos, como jurídico, religioso, económico, financeiro (bolsa, em especial), de política internacional, tanto mais importantes que esta conjunção precede a entrada de Plutão em Capricórnio (e de Júpiter também, claro, e mesmo antes), de que falaremos na Lua Nova de Capricórnio, já que ocorre no decurso desse ciclo.

A turbulência ou não que a conjunção possa provocar dependerá muito do relacionamento que estabelece com a configuração planetária – a carta astral - de cada um, seja país, instituição ou pessoa.

Mas, creio não errar ao assinalar que tocará os problemas migratórios, os problemas energéticos e ambientais e os direitos humanos, no curto prazo.

A médio prazo, quero crer que esta conjunção irá tocar o campo da ciência metafísica. A astrologia poderá vir a ser reconhecida pela comunidade científica – instituição capricorniana – como ciência. O mesmo se podendo vir a passar com a vidência, e a quiromancia, porque não?

E, na vigência deste ciclo lunar, a conjunção embora ainda não exacta, levará a acordos, contratos, convenções, ao relacionamento, em geral. Porquê? Porque ocorre na Casa VII da lunação, sendo Júpiter seu regente.

E, como a lunação – regida por Júpiter – se dá na Casa VI, em conjunção a Mercúrio – regente do Ascendente Gémeos – não nos falta capacidade de reflexão sobre os nossos limites, capacidade para assumirmos responsabilidades, para dizer não ao passado (àquilo que não nos convém, apenas) e preparar uma nova maneira de viver. A VI é uma Casa de transformação da nossa personalidade que nos prepara à vivência com o(s) outro(s). Transformação facilitada pelo facto do regente da VI, Plutão, se encontrar na VII, em conjunção com o regente dos luminares e da própria VII (Júpiter).

Essa reflexão poderá passar por algumas crises, de acção ou de reorientação, dada a dupla quadratura dos luminares a Saturno (na Casa IV) e Urano (na Casa X).

Talvez nos leve a encarar uma nova maneira de trabalhar, que resolva o conflito entre apoio à família e realização social, por exemplo. O eixo dos Nodos Lunares em conjunção exacta ao eixo Fundo-do-Céu / Meio-do-Céu parece-me favorecer essa hipótese.

E, quando falo em trabalho, não me posso cingir ao trabalho ganha-pão. O trabalho interior, sobre si próprio, de evolução, tem aqui cabimento.

E, a reforçar o trabalho temos Marte, que se encontra na Casa I, é o primeiro planeta que se levanta, faz um sextil exacto a Saturno, um trígono a Urano – justamente os dois planetas que se encontram em quadratura aos luminares – e ainda um trígono a Vénus.

Ah, aqui este último trígono, pode tocar outras áreas – da criatividade e dos amores. Pois não está Vénus na Casa V e em sextil a Saturno? Aproveitemos, portanto, este período, nomeadamente até ao Quarto Crescente, para reflectir sobre a maneira como vivemos o dia-a-dia e, sendo caso disso, reorientar o nosso trabalho de modo a melhor vivermos os relacionamentos e com maior profundidade (Vénus em Escorpião).

Os Governantes do Mundo bem poderiam reflectir sobre a celebração de acordos de paz e de protecção do planeta Terra, e sobre as questões de reordenamento jurídico, nomeadamente quanto à circulação de pessoas e bens. Serão estes alguns dos temas da Cimeira Euro Africana que encerra a 9?

A reflexão poderá estar presente ao longo de todo o período, tanto mais que Sol e Mercúrio se mantém sempre muito próximos.

No momento do QUARTO CRESCENTE, que ocorre na 2ª feira 17, às 10h17, Sol e Mercúrio estão apenas a 7´ de distância, conferindo uma capacidade intelectual elevadíssima, reforçada pela proximidade da conjunção Júpiter/Plutão.

Aproveitemo-la, em especial para todos os trabalhos que requeiram agudeza de espírito.

No dia seguinte, 18, Júpiter entra em Capricórnio, onde permanecerá cerca de um ano, incentivando a responsabilidade para com a sociedade e um espírito de estratégia política, que também pode degenerar em atitudes de fanatismo ou ditatoriais.

Tenhamos pois alguma cautela!

Tanto mais que logo a seguir, a 19, Saturno se torna retrógrado, podendo desencadear uma energia de bloqueio e ressentimento geradora de rigidez, atrasos, contratempos, o que, conjugado com o fanatismo que paira no ar, não augura um ambiente agradável. Tudo pode tornar-se pesado.

A energia capricorniana vai-se afirmando de dia para dia.

A 20 é a vez de Mercúrio nela penetrar, tornando-o – ou seja tornando-nos, na nossa maneira de comunicar - mais frio e lógico e um bocadinho céptico, o que nem sempre é mau, convenhamos.

Podemo-nos sentir mais sérios e reservados, com menos vontade de falar, ou, por outra, cingirmo-nos ao essencial.

Dois dias depois – às 6h03 de 22 - é a vez do Astro Rei entrar em Capricórnio, dando assim início ao Inverno. Situado entre Plutão e Júpiter, em conjunção estreita com ambos e oposto a Marte, detém uma poderosíssima energia regeneradora e capaz de permitir a concretização dos nossos projectos, tanto mais que Marte faz um trígono a Saturno.

E é imbuídos desta poderosa energia que chegamos à LUA CHEIA, na 2ª feira, 24, véspera do Natal, à 1h16.

A Lua está conjunta a Marte, em Caranguejo, os dois, portanto, em oposição ao aglomerado Plutão/Júpiter/Sol/Mercúrio. Atenção aos exageros emocionais e gastronómicos, também!

Não deixemos que a Ceia de Natal degenere em atritos familiares, nomeadamente entre irmãos, cunhados, sobrinhos, tios, primos, ou de vizinhança.

Instauremos a paz entre nós e o mundo estará em paz, apetece-me dizer.

E, não é tão difícil quanto isso, dado o trígono existente entre os três planetas que se encontram em Capricórnio – Júpiter, Sol e Mercúrio – e Saturno, seu regente.

Se não permitirmos que a emoção tome o passo da razão, poderemos mesmo resolver algumas questões familiares de ordem patrimonial.

Há, por outro lado, que ter cuidado com a circulação. Não levarão a nada os gritos, os insultos e as afirmações de prioridade. Ceder, pode evitar o uso da prioridade de chegar ao cemitério ou ao hospital! Pensemos nisso.

Façamos um esforço, neste período das festas, para circular com cautela, sem pressas, nem desejo de afirmação, contrariando as oposições de Marte a Sol e a Júpiter.

No dia de Natal temos um belo trígono entre Lua (em Caranguejo, intimista) e Vénus, favorecendo a sensibilidade e o intimismo, o que pode ser mais uma achega a um bom convívio de Natal.

A última fase do ciclo – QUARTO DECRESCENTE, na 2ª feira 31 de Dezembro, às 7h52 – vai coincidir com o final do ano. Momento sempre propício a balanços que permitam uma reorientação daquilo que não está conforme às nossas aspirações.

Vénus, já em Sagitário desde a véspera, calorosa e aventureira, gostaria de se divertir. Porém, o quincôncio que faz com Marte gera uma certa frustração. Mas não é obrigatório viver em frustração.

Pode ser ultrapassada desde que se analisem as causas da mesma e se corrijam os erros impeditivos da vivência de uma sã relação.

No momento da passagem do Ano, a Lua em Balança convida ao convívio social.

Mas não me parece obrigatório sair de casa. O convívio pode limitar-se àqueles que vieram, tranquilamente, partilhar as festas connosco. E, assim, evitamos os perigos da circulação, dos excessos de bebida e comida, e de toda a ordem (ou desordem!) de manifestações, algumas podendo mesmo ser violentas, que as oposições de Marte a Plutão (quase exacta) e a Júpiter poderão desencadear.

Mas, se por qualquer razão, decidirmos sair para passar o Ano fora, saibamos resistir aos excessos e manter a calma, e entraremos gloriosamente em 2008!

No dia 2, a Lua em Escorpião, em trígono a Marte e sextil a Júpiter, permite-nos retomar o trabalho sem grande esforço, já regenerados.

E a oposição exacta de Marte a Plutão dá-nos a lucidez necessária à tomada de consciência daquilo que nos motiva verdadeiramente, que queremos fazer num certo domínio, definido pelo eixo de Casas tocado pela oposição.

Interessante começo de ano!

E, à medida que nos aproximamos do fim do ciclo, Vénus vai-se envolvendo numa dupla quadratura a Saturno e Urano, gerando uma energia de insatisfação sentimental. Nada chega, nada serve e também não precisamos de nada nem de ninguém! Ora que grande mentira.

Ardemos de amor e desejo!

E, enquanto a Lua transita Sagitário5 e 6 – ainda podemos sentir alguma esperança de que as coisas melhorem. Mas, a 7, em que a Lua, em Capricórnio, se opõe a Marte, podemos mesmo sentir uma certa revolta.

Acalmemo-nos, pois há-de passar. Tudo passa, aliás.

Entretanto, a ocupação criativa ou uns bons passeios podem ser de grande ajuda.

Claro que podemos recorrer ao yoga ou à meditação, seguramente úteis no processo de acalmia. Ou a outro processo.

O importante é que encontremos a paz interior, que facilitará o encontro com a Lua Nova de Janeiro de 2008, a ocorrer na terça-feira 8, às 11h38.

A entrada de Mercúrio em Aquário nesse dia pode permitir um certo distanciamento, sempre favorável à acalmia.

Que os astros nos acompanhem e deles saibamos tirar partido, usando do livre arbítrio de que dispomos.

Até 8 de Janeiro.

RosaRio

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

LUA NOVA DE ESCORPIÃO 2007

A LUA NOVA de Escorpião de 2007 ocorre na sexta-feira 9 de Novembro, às 23h03.

Envolvida num Grande Triângulo de Água, com Marte e Urano, prognostica, desde logo, um período em que a sensibilidade e a imaginação estarão acentuadas.

O inconsciente poderá emergir.

O Ascendente Leão acrescenta uma nota de expressão criativa, de individualismo ou de profunda busca de identidade, já que a lunação se dá na Casa IV.

Tudo isto com uma energia de base do tipo Escorpião, cujas características principais se apontam:

Morte e Renascimento, Regeneração, Sexualidade, Magnetismo, Poder, Mistério e Manipulação.

Após a lunação de Balança, que facilitou uma revisão dos relacionamentos, vividos com mais autonomia e verdade, sucede-lhe a de Escorpião, sempre pronto a profundas limpezas regenerativas.

Portanto, se na anterior lunação não houve coragem para uma revisão dos relacionamentos, será difícil a tal escapar no decorrer desta lunação.

A energia de Escorpião pode ser impiedosa, mas é lúcida e verdadeira, sobretudo quando em trígono a Marte e a Urano e em quadratura a Neptuno, como é o caso. O momento é chegado de pôr fim aos sonhos ilusórios.

Urano, regente da Casa VII e da VIII, pode trazer alguns imprevistos no campo dos relacionamentos e da partilha, tanto mais que se encontra em oposição a Saturno e em quadratura a Júpiter.

Nada de pânico, por favor, apenas autenticidade, presença de espírito e capacidade de não identificação ao outro. E tudo correrá bem.

O que nos poderá fazer mal é a falta de coragem ou o medo de proceder a uma limpeza das tripas e do coração, por vezes dolorosa, tanto mais que Vénus se encontra em quadratura a Plutão. A chegada de Mercúrio a Escorpião no dia 11, portador de uma energia perspicaz, mesmo cáustica se necessário, será de ajuda nesse processo de limpeza escorpiónica.

Os primeiros dias do ciclo, até 15, data em que Marte retrograda (mantendo-se assim até final de Janeiro), parecem mais favoráveis a tal.

É que Marte retrógrado e em Caranguejo torna-se mais impaciente, irritadiço, nervoso, conflituoso e caprichoso. Perde energia para lançar novos projectos.

Mas, em contrapartida, a altura pode ser propícia para recomeçar um projecto anterior “encalhado” e, finalmente, o levar a bom porto.

O facto de, na altura da retrogradação, se encontrar em quadratura a Vénus, posição que mantém até à Lua Cheia, acentua as emoções, impelindo à precipitação ou à falta de senso.

Porém, a redução de energia pode, de algum modo, ser compensada pelo trígono entre Marte e Mercúrio, que se manterá até à Lua Cheia, estando assim favorecida a agilidade mental.

No campo das finanças há que ser cauteloso (Saturno em II, oposto a Urano, na VIII), sendo aconselhável não contrair dívidas que tenham prazos rígidos de reembolso.

A assinalada oposição entre Saturno e Urano (que será exacta em Novembro de 2008 e definitiva em Setembro de 2009) poderá, a nível colectivo, ter consequências económico-financeiras complicadas, sobretudo se houver a tentação por parte dos dirigentes (políticos, sindicais, monetários…) de usar de especulação, propiciada pela quadratura de Urano a Júpiter (na Casa V e aproximando-se da conjunção a Plutão).

O QUARTO CRESCENTE – a ocorrer a 17, às 22h33, revela um novo Grande Triângulo (GT) de Água em que Mercúrio toma o lugar dos luminares. A Lua, em conjunção a Neptuno e em sexquiquadratura a Vénus, favorece um excessivo idealismo sentimental, podendo levar a alguns exageros nesse campo, amenizados, todavia, pelos sextis de Lua a Júpiter e a Plutão.

Dois dias depois, a 19, a Lua, na sua imparável marcha, fará uma conjunção a Urano, assim reforçando os trígonos deste astro a Mercúrio e a Marte, bem como a oposição a Saturno, por seu lado em sextil àqueles dois astros. Ou seja, temos uma configuração de papagaio, com Saturno no vértice, oferecendo a oportunidade de dissolver os medos irracionais, após análise dos mesmos, e assim se poder concretizar os projectos em curso.

Nesse mesmo dia, Vénus entra em trígono a Neptuno, embora largo, gerando uma energia de romantismo, de boa disposição, que de certo modo poderá compensar a quadratura de Sol a Neptuno, geradora de desânimo e de descrédito.

A 21, é aconselhável reforçar a prudência. De facto, a Lua em Carneiro, bélica portanto, não só fará oposição a Vénus, como quadratura a Marte e sexquiquadratura ao Sol. A emotividade e a reactividade estarão agudizadas, nomeadamente ao início da manhã.

Procuremos não nos enervar nos transportes e façamos uma condução calma.

Alguns exercícios físicos e ouvir música podem ser de utilidade. Andar, simplesmente, e respirar fundo, pode bastar.

E, é claro, nada ou poucos excitantes, como o café.

Durante a tarde de 22 de Novembro, às 16h45, o Sol entra no signo de Sagitário, introduzindo uma energia expansiva e dinâmica, um pouco contrariada, contudo, pela quadratura a Saturno – causadora de opressão e contrariedades de vária ordem – que manterá, aliás, até final do ciclo.

Mas, nesse mesmo momento, a Lua em Touro, em quincôncio ao Sol, fará um trígono a Saturno e um trígono largo e dissociado a Plutão, introduzindo coragem, responsabilidade, determinação para prosseguir o caminho.

O GT de Água entre Mercúrio, Marte e Urano prossegue o seu curso de incentivo a um imaginário rico, que há, todavia, que acautelar, que não deixar divagar pelo insensato (quadratura entre Vénus e Marte) ou pelo irreal (quadratura entre Mercúrio e Neptuno).

No dia seguinte, 23, a meio da tarde, a Lua ainda em Touro, fará oposição a Mercúrio e quadratura a Neptuno, assim gerando uma dinâmica quadratura em T, com Neptuno no vértice, podendo causar uma hipersensibilidade, a acautelar, portanto.

Todavia, o seu sextil a Urano por essa ocasião, pode proporcionar uma certa liberdade de espírito, compensadora.

E, assim, chegamos à LUA CHEIA, a ocorrer no sábado 24, às 14h29, com os luminares envolvidos numa quadratura em T, com Saturno no vértice, apelando a uma responsável reestruturação nos campos sentimental e financeiro, sem frustração nem derrotismo que a sexquiquadratura de Lua a Vénus e a semi-quadratura de Sol a Vénus poderiam provocar.

Trata-se, portanto, de um momento crítico a nível de relacionamento e financeiro, embora o sextil entre Marte e Saturno, que começou a estabelecer-se na véspera, favoreça a espartana determinação em prosseguir o caminho de limpeza.

Atenção, portanto aos gastos sumptuários.

Quanto aos relacionamentos, aconselhável será uma reflexão sobre os mesmos e um diálogo mais sincero e profundo, sugerido pelo eixo Gémeos (Lua) /Sagitário (Sol).

Eixo que será positivamente reactivado no dia seguinte.

De facto, o avanço da Lua permitirá o desaparecimento da sexquiquadratura a Vénus. A Lua fará então um duplo trígono a Vénus e a Neptuno, assim propiciando, por alguns momentos, um Grande Triângulo de Ar, possuidor de uma forte energia de comunicação. Ou seja, se no dia à Lua Cheia não foi possível o tão desejável diálogo, não deixemos passar a ocasião na tarde de domingo 25. A própria oposição de Lua a Júpiter e a Plutão ajudará, pois do confronto poderá nascer a iluminação, a luz.

Acresce que Urano se torna directo nesse mesmo dia, possibilitando a exteriorização de reflexões que visem novas perspectivas.

E, os dois dias seguintes, com Lua em Caranguejo, tocando Marte, fazendo trígono a Urano e depois a Mercúrio são propícios a um diálogo a estabelecer com sensibilidade, em que há capacidade de escuta e de percepção dos sentimentos do outro. Em seu favor vem o desaparecimento da quadratura entre Vénus e Marte, a 27.

A entrada da Lua em Leão, na quarta-feira, 28, gerando uma energia instintivamente expansiva e individualista e em boa harmonia com o seu parceiro (dado o trígono que entre si estabelecem os luminares por umas horas), é factor de vitalidade e bem-estar consigo próprio e com os outros.

Mesmo a oposição que no dia seguinte, 29, a Lua fará a Neptuno, indiciando tendência para um certo amolecimento, pode permitir um acréscimo de sensibilidade, tanto mais que estabelecerá um sextil a Vénus e um trígono a Júpiter e a Plutão. A própria quadratura de Lua a Mercúrio pode ser apenas um factor dinamizador.

O último dia do mês, 30, em que a Lua, já em Virgem, se prepara para a quadratura final ao seu companheiro de eleição – o Sol, claro - as tensões agudizam-se, dada a conjunção a Saturno e oposição a Urano.

As tensões serão provavelmente ainda mais fortes no dia seguinte, ao chegarmos ao QUARTO DECRESCENTE, que ocorre às 12h44 do feriado do 1º de Dezembro (Sábado!), dado o envolvimento dos luminares numa quadratura em T.

A dupla quadratura de Sol a Urano e a Saturno (exacta), este por sua vez em conjunção exacta à Lua, e ambos em oposição a Urano pode ser um apelo a que se cortem as amarras inibidoras de uma acção construtiva e inovadora, permitida pelo trígono de Marte a Urano e o sextil de Lua/Saturno a Marte.

É como que uma última oportunidade para uma reorientação da nossa postura, que evite que se caia na frustração indiciada pelo quincôncio entre Sol e Marte. Nesse mesmo dia Mercúrio entra em Sagitário, revelando um espírito mais aberto, podendo tornar-se numa boa achega à mutabilidade em curso.

O bom relacionamento (sextil) entre Vénus e Júpiter/Plutão facilita essa reorientação, quer no campo dos relacionamentos, quer no financeiro. Sobretudo nos dias 3 e 4 e uma boa parte de 5, em que a Lua se encontra em Balança, procurando equilíbrio e harmonia. A 5, Vénus entra em Escorpião, acarretando uma intensidade dos afectos e dos valores.

A Lua, também em Escorpião – retornada à sua energia de partida, mas enriquecida e poderosa - propicia que se proceda às limpezas finais, profundas como se quer em Escorpião, e preparatórias do novo ciclo que se avizinha.

A meio da tarde de quinta-feira, 6, o sextil de Lua a Saturno proporciona de novo um papagaio formado pelo Grande Triângulo de Água, entre Lua, Marte e Urano, com Saturno no vértice, apelando mais uma vez à reestruturação ou consolidação dos projectos.

O trígono de Vénus a Marte, que nesse dia se inicia, facilita essa concretização.

Dois dias depois, a Lua já em Sagitário, entra em fase de quadratura a Saturno e a Urano e aproxima-se de Mercúrio e do Sol, pondo assim ponto final a um ciclo para dar início ao seguinte, no dia 9 de Dezembro, às 17h41.

RosaRio